4 de novembro de 2009

A fadiga de uma corrente


Hoje foi o primeiro grave incidente da Gertrudes.
Estava eu retornando pra casa alegre e sorridente ouvindo o grande Rory Gallagher quando, da abertura de um sinal verde, mandei ver nas minhas lisonjeadas e bem nutridas pernas quando no mais alto grau da minha empolgação.....PÁ! A corrente parte. Quando aterrisava "suavemente" minha próstata na barra central da bike, já imaginava o ocorrido. Recuperando o fôlego e juntando as duas tranças da corrente pendurada pelo quadro, retirei o capatece e meu colete de sinalização e iniciei minha caminhada de um pouco mais de 1,5 km empurrando minha querida magrela.
A caminhada ajudou em pensar na semana. Viajo final de semana ver minha sobrinha completar 1 ano. Faz tempo que não a vejo e vai ser muito bom rever a figurinha. Antes que eu esqueça: parabéns Anitovisk! Então é isso! Quando voltar resolvo o lance da corrente. Tô pensando em colocar marchas nessa próxima visita da Gertrudes no "médico".
Um detalhe: embora tive sorte do local ser mais próximo de casa do que da universidade, o horário não ajudava a encontrar uma oficina aberta e resolver logo o problema mas...pra quê esquentar a cabeça se ainda estava rolando o bom e velho Blues no meu MP3!?

1 de outubro de 2009

Faz tempo e as coisas mudaram...


Pois é caro leitor esporádico!
Faz muito tempo que não escrevo aqui. O Ferroviário começou e já foi eliminado de mais uma competição, o dia mundial sem carro (22/set) passou e eu nada de postar aqui e vou ser pai. A única coisa que não mudou foi o Sarney à frente do Senado Federal. Inclusive, já estou pensando em uma nova função para esse blog mas enfim...cria-se outro!
Como não tenho nada em específico para tratar agora, deixo aqui uma foto da Gertrudes para vocês (por hora me pergunto: "Pra quem eu falo mesmo hein!?"). Destaque para um espelho retrovisor do lado esquerdo (uma vez um ônibus entortou ele comigo em movimento - lógico!), a boa e velha buzina "fon-fon" pra tirar os pedestres sem noção da frente e uma suspensão meia-boca porque se andar em Fortaleza de carro já é ruim...

Saudações errevecianas!

24 de abril de 2009

Começaram as surpresas

Ontem voltando para casa com a minha bike, que aliás chama-se Gertrudes, alegre e sorridente passando por entre carros parados por conta de um sinal vermelho, vejo um tiozinho com seus 40 anos adentrar na pista sem me oferecer nenhuma possibilidade de desvio ou frenagem segura. Entrou assim, sem olhar antes. Acho que estava querendo entrar em um coletivo parado na faixa da esquerda. Veio da guia da direita e não atentou que bicicletas e motos circulam nos corredores com o sinal fechado. Ele disse:
"- AKJsdhka hkasudhk uhka essa bicicleta lfsalhu!" - respondi né:
"- KAjhsdkofauhl ksjflk kslkh huse tiozinho! E se fosse uma moto!?"
É! Eu só entortei o guidon e desequilibrei o podre coitado. Mas...e se fosse uma moto?
Isso me leva a considerar o papel do pedestre no louco trânsito da cidade. Não é o primeiro susto que um transeunte me apronta, porém, todas as outras evitáveis e evitadas. Esse senhor ou estava com a cabeça cheia de problemas ou foi imprudentemente desatento mesmo! As pessoas tem que se sentir parte de um todo e fazer a sua parte: não parar na faixa esperando atravessar a rua, transitar pela calçada e não pela rua tomando boa parte da faixa já estreita em muitos casos ou, quando impossível (acontece!), andar atento ao movimento da rua e andar no sentido contrário da preferencial com o objetivo de haver tempo de resposta em situações de risco iminente.
Obs.: Incidente n°2. Minutos antes o meu pedal direito caiu. Coisas de bicicletas de hipermercados! Mas já resolvi isso.

14 de abril de 2009

Começando a pedalar...

O objetivo deste blog é relatar fatos e casos que ocorrem nesta que está se tornando a mais nova "cidade caos" das capitais brasileiras. Com isso, para esta primeira postagem, gostaria de esclarecer o título dado ao Blog ("Pedalando por opção").
Fortaleza há muito vem se tornando uma cidade problema no que diz respeito ao trânsito. Ruas mal conservadas, empresas "tapa-buracos", problemas de gestão e também de corrupção levaram para o asfalto um vício constante e hereditário que tanto agredidem nossas vias. Soma-se a isto um exponencial crescimento de veículos automotores (carros e motos) que incham a cada dia mais as veias da cidade sem que estas estejam preparadas para receber tal carregamento. Tudo isso gera congestionamentos cada vez mais comuns. Isto faz com que as pessoas busquem alternativas para sua locomoção diária.
Sem dúvida, a venda de motos (principalmente as populares de baixa potência) vem a atender boa parte da população que almejava um transporte motorizado, econômico e rápido. No meu caso, tenho a opção de carro e coletivo intermunicipal disponíveis para a minha locomoção, porém, o transporte coletivo também se encontra em colapso o que me fez optar por outra alternativa. A moto também era um investimento viável, porém, devido as pequenas distâncias a bicicleta veio como um meio natural e mais adequado.
Comecei a pedalar hoje! Vamos que vamos encarando os desafios que nos reservam o trânsito desta cidade.