24 de abril de 2009

Começaram as surpresas

Ontem voltando para casa com a minha bike, que aliás chama-se Gertrudes, alegre e sorridente passando por entre carros parados por conta de um sinal vermelho, vejo um tiozinho com seus 40 anos adentrar na pista sem me oferecer nenhuma possibilidade de desvio ou frenagem segura. Entrou assim, sem olhar antes. Acho que estava querendo entrar em um coletivo parado na faixa da esquerda. Veio da guia da direita e não atentou que bicicletas e motos circulam nos corredores com o sinal fechado. Ele disse:
"- AKJsdhka hkasudhk uhka essa bicicleta lfsalhu!" - respondi né:
"- KAjhsdkofauhl ksjflk kslkh huse tiozinho! E se fosse uma moto!?"
É! Eu só entortei o guidon e desequilibrei o podre coitado. Mas...e se fosse uma moto?
Isso me leva a considerar o papel do pedestre no louco trânsito da cidade. Não é o primeiro susto que um transeunte me apronta, porém, todas as outras evitáveis e evitadas. Esse senhor ou estava com a cabeça cheia de problemas ou foi imprudentemente desatento mesmo! As pessoas tem que se sentir parte de um todo e fazer a sua parte: não parar na faixa esperando atravessar a rua, transitar pela calçada e não pela rua tomando boa parte da faixa já estreita em muitos casos ou, quando impossível (acontece!), andar atento ao movimento da rua e andar no sentido contrário da preferencial com o objetivo de haver tempo de resposta em situações de risco iminente.
Obs.: Incidente n°2. Minutos antes o meu pedal direito caiu. Coisas de bicicletas de hipermercados! Mas já resolvi isso.

Um comentário:

nara luna disse...

admiro sua coragem meu querido idilista...
admiro sua capacidade de ver para crer hehehe
amo-te cada dia mais.
( mesmo com essa 'concorrente' chamada gertrudes!)